quinta-feira, 26 de março de 2009

sem amor

A inteligência sem amor, faz-te perverso.
A justiça sem amor, faz-te implacável.
A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita.
O êxito sem amor, faz-te arrogante.
A riqueza sem amor, faz-te avarento.
A docilidade sem amor, faz-te servil.
A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso.
A beleza sem amor, faz-te ridículo.
A autoridade sem amor, faz-te tirano.
O trabalho sem amor, faz-te escravo.
A simplicidade sem amor, deprecia-te.
A lei sem amor, escraviza-te.
A política sem amor, deixa-te egoísta.
A vida sem AMOR... não tem sentido!
(Desconhecido)

«Saudades da minha terra»


Quando me pedem para falar sobre a minha terra natal, vem-me sempre a cabeça a ideia que estou a andar de autocarro a subir o sítio do Curtado e que, logo que passo essas montanhas, do Curtado, dou de caras com um grande planalto, e uma montanha enorme, que é o ponto mais alto da Ilha.
Muito dispersamente, consigo notar as poucas casas de colmo, que em tempos eram muitas, e também ainda se faz ver nalguns carreiros aqueles corredores rodeados de hortênsias, de cor azul e branca em num dia de Verão, tornava-se agradável passar pelo meio.
Isto faz-me lembrar em tempos como era o Centro da Vila, que era apenas uma estrada rodeada de buxo, que começava desde o cruzamento que vai para a Achada do Teixeira até bem próximo da Igreja Matriz, onde as casas edificadas som pedra e cal eram poucas, mas tinham um ar senhorial. Ao contrario de hoje em dia que já não há buxo, mas substitui-se pela evolução e coloca-se calçada portuguesa, e procura-se ocupa-los com esplanadas, dando um ar de Cidade.
Esta que era Vila e agora é Cidade, só ascendeu a cidade, não pelo seu desenvolvimento, mas sim pela sua natureza, o verde dos campos, também pela riqueza cultural e natural como principal o património mundial da humanidade a floresta laurissilva. Hoje em dia sinto saudades destas viagens feitas no tempo. Tempos os quais eram passados em convívio com os amigos que não os via há muito tempo. Com estes era normal falar sobre a evolução da nossa terra, e era costume ouvir; «Lembras-te em tempos como era a nossa vila e no que agora é?» ou então por vezes, ter o tempo ocupado a relembrar as brincadeiras de infância.
A exemplo disto, a bem pouco tempo encontrei um velho amigo meu de infância que ele me perguntou;
«- Então rapaz! Que fazes por aqui?
- Olha, venho matar as saudades da nossa terra.
- Basta que sim, isso significa que já estás farto daquela vida de cidade?
- Sim talvez … é muita azáfama, e foi habituado nesta terra pacata a qual recordo com eterna saudade, juntamente com as nossas brincadeiras.
- Ainda bem que pensas assim, pois, eu não quero sair daqui.
- E espero que os meus filhos não percam as raízes das suas gerações passadas.
- Olha, tenho pressa, gostei de falar contigo, até a próxima.
- Até a próxima amigo força.»
Era assim desta forma que despedia de um amigo de infância, deixando o sentimento de Amizade mais fortalecido e revivido.
Ponho-me a pensar: «será que no futuro continuará haver estes sentimentos de amizade e de saudade da terra natal? Será que esta cidade ainda tem muito será evoluir? Espero que não, gostava que continuasse como nos bons velhos tempos.»

Que saudades da minha terra…Santana.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Chamamento de um Cristão

O que fazer dos seminarios? do post Santo Herege


... Os tempos avançam... O Concílio de Trento já lá vai... Até já houve, depois deste, um I e II Concílio do Vaticano (este último considerado a grande abertura da Igreja ao mundo)!!! Uma das inovações do tempo foi a origem dos seminários... Mas... e hoje??? Tem fundamento a existência de um casarão a acolher dois ou três gatos pingados com as regras (quase) tridentinas a quais lhes é (quase) proibido ver o mundo tal como ele é??? Assim, os jovens ordenados que saiem dos seminários caem no risco de:1) Experimentarem aquilo que lhes proibiram durante dezenas de anos, só que com a agravante de já serem ordenados....2) Serem pastores anti-sociais que vivem diáriamente a sua frustração numa relação ódio-pena com os fiéis...3) Conseguirem o equilibrio entre a realidade hodierna com o que acreditam e anunciam...Estes seminários de (de)formação, invadida por certos tabús, ainda abarcam termos como: "Sr. Reitor", "Padre-Prefeito", "castigo/disciplina", "proibido", etc... Parecem algo descontextualizados da cultura, realidade e mesmo da missão de Jesus Cristo para cada jovem... Mas os homens, com as suas ideias e linguagem, parece quererem opôr-se à bela linguagem de Jesus Cristo, baseada na liberdade, felicidade e realização pessoal em Jesus...Há crise de vocações??? Mais parece haver crise de ideias purificadas e olhos límpidos para conseguir outra forma, mais inovadora, de discernir e apoiar no crecimento vocacional de tantos jovens dispostos a entregar-se a Jesus Cristo...Não é justo colocar tais regras a miúdos de 12/13 anos que ainda vivem agarrados ao seio materno e exigir-lhes o comportamento que por vezes nem o próprio "reitor" o tem...Assim... é caso para dizer:O que fazer dos seminários???
ATENÇÃO: "Seminário" deriva da palavra grega Sémen (semente)... não, não é bem o que estás a pensar..hehehe... "Seminário" dá para rir não dá???
By Blog Santo Herege